quarta-feira, 30 de junho de 2010

Depoimento (:

DEPOIMENTO DE UMA ADOLESCENTE GRÁVIDA

Eu era apenas uma jovem
Eu fiquei grávida de alguém
Que eu amava, mas essa pessoa
Sempre me abandonava
Um certo dia
Abria janela e vi o imenso
Mundo lá fora
Eu me desesperei
Mas tive que ir trabalhar
Já não agüentava mais caminhar
A procura de um emprego
Pra me sustentar
Eu tava com medo de não agüentar
Pensei em fazer um aborto
Mas não era a solução
Pensei em ser prostituta
Mas não tive coragem
De viver na malandragem
Não importa
Se vai
ser rico ou não
O importante
É dar amor e atenção.



http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/montecristo/jv/jv6/poesia.html



Poesias...Gravidas Adolescêntes


A CAMISINHA

Eu sempre transava
Sem camisinha Transei com tantas gurias, Mas a que eu engravidei Era a minha vizinha.

No dia em que ele nasceu
Eu assumi, Mas eu tinha feito Tantas coisas erradas Que me dava vontade De sumir.

Na hora que tu tá
Fazendo amor Tu só pensa no prazer E não pensa em usar Camisinha e nem No filho que Pode trazer...




DESCUIDO

Sou fruto de um descuido
Ato feito impensado
Mas que a partir de agora
Terá que ser
Tratado com cuidado
Gostaria de ter
Sido planejado
Mas por descuido
Vim sem ser convidado
Não sei se vou ter nome
Ou se vou ser abortado
Mas no fundo eu gostaria
De ser tratado com carinho
Amor e cuidado




http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/montecristo/jv/jv6/poesia.html



HIV !?!?!?!?!?!?!?!

O Vírus da Imunodeficiência Humana, conhecido como HIV (sigla originada do inglês: Human Immunodeficiency Virus), é um vírus pertencente à classe dos retrovírus e causador da aids.

Ao entrar no organismo humano, o HIV age no interior das células do sistema imunológico, responsável pela defesa do corpo. As células de defesa mais atingidas pelo vírus são os linfócitos CD4+, justamente aquelas que comandam a reposta específica de defesa do corpo diante de agentes como vírus e bactérias.

O HIV tem a capacidade de se ligar a um componente da membrana dos linfócitos, o CD4, e penetrar nessas células, para poder se multiplicar. O HIV vai usar o DNA da célula para fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe a célula e os novos vírus caem na corrente sanguínea, indo buscar outras células para continuar sua multiplicação.

As células do sistema imunológico de uma pessoa infectada pelo vírus começam então a funcionar com menos eficiência e, com o tempo, a capacidade do organismo em combater doenças comuns diminui, deixando a pessoa sujeita ao aparecimento de vários tipos de doenças e infecções.

O HIV pode levar vários anos, entre o momento da infecção até o surgimento dos primeiros sintomas. Esta fase se denomina de assintomática, pois a pessoa não apresenta nenhum sintoma ou sinal da doença. Este período entre a infecção pelo HIV e a manifestação dos primeiros sintomas da aids irá depender, principalmente, do estado de saúde da pessoa.

Quando se diz que uma pessoa tem HIV, está fazendo referência a essa fase assintomática da doença. Quando se fala em pessoa com Aids, significa dizer que ela já apresenta sintomas que caracterizam a doença, o que geralmente marca o início do tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus HIV.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitas pessoas soropositivas que vivem durante anos sem desenvolver a doença. No entanto, podem transmitir o HIV aos outros pelas relações sexuais desprotegidas, por compartilhar seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez.

HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), membro da família de vírus conhecida como Retroviridae (retrovírus), classificado na subfamília dos Lentiviridae (lentivírus). Estes vírus compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune. A infecção humana pelo vírus HIV provoca uma moléstia complexa denominada síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).




http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMISF86565C9PTBRIE.htm

terça-feira, 29 de junho de 2010



Alguns com gripe suína e todos querem usar mascaras. Milhões com Aids e nínguem quer usar camisinha......



















Aids não tem idade use camisinha sempre..............

Nova vacina complementará coquetel contra Aids




Jerusalém, 27 dez (EFE).- Uma equipe de pesquisadores do Hospital Universitário Hadasa de Jerusalém e do Instituto Weizman de Ciências desenvolveu uma vacina capaz de fortalecer o sistema imunológico do organismo e de complementar o coquetel de medicamentos usado atualmente no tratamento da Aids.
A vacina, que seus criadores consideram um avanço muito significativo no tratamento da doença, foi apresentada na prestigiada publicação médica Journal of Clinical Virology.

De sete pacientes que participaram do estudo dos pesquisadores, cinco responderam positivamente à vacina, informa hoje, segunda-feira, o jornal The Jerusalem Post.

As drogas usadas para combater a Aids eliminam o vírus causador da doença, o HIV, mas o sistema imunológico, o das defesas do organismo, continua matando células saudáveis.






O objetivo da nova vacina é exatamente deter este processo autodestrutivo, explicou a diretora da equipe, a especialista Rivka Abulafia-Lapid, que conduziu a pesquisa em conjunto com o Centro de Biologia Humana do Hospital Hadasa.

O vírus que causa a Aids destrói um tipo de célula do sangue, os glóbulos brancos (ou CD4), que integra o sistema imunológico do ser humano. Isto debilita as defesas orgânicas na hora do combate de infecções ou doenças.

O estudo no Hadasa foi realizado entre 1998 e 2002, período ao qual se seguiram dois anos de experimentação com a vacina



http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2004/12/27/ult1766u7046.jhtm

Sexo e Adolescência

A primeira relação sexual ocorre cada vez mais cedo entre os jovens brasileiros. "A iniciação se dá por volta dos 15 anos, o que, em linguagem estatística, significa dos 13 aos 17", afirma a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade (Prosex) do Instituto de Psiquiatria da USP. A 3ª Pesquisa Nacional de Demografia da Saúde da Mulher e da Criança, realizada pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e divulgada no mês passado, reforça esse dado: na faixa etária de 15 a 19 anos, 32,6% das entrevistadas admitiram ter tido a primeira relação aos 15 anos. Há dez anos, eram 11,5%. Mas os estudos de Carmita Abdo vão além: "Nossas pesquisas em escolas, inclusive de classe A/B, em São Paulo, consta taram que, aos 10 anos, 75% dos alunos já tiveram algum contato erótico, como beijo de língua, amassos e toques em partes erógenas". Geralmente, essas experimentações acontecem entre os próprios adolescentes e muitos aderem para não ficar com fama de criancinha, em busca da aprovação do grupo. As pesquisas da psiquiatra mostram ainda que, no primeiro relacionamento duradouro, a garotada passa das carícias para a relação sexual com penetração em no máximo sete meses. A partir daí, inclui de tudo em suas práticas – sexo vaginal, oral, anal, masturbação mútua.

Se você está se perguntando onde tudo isso acontece, saiba que, em metade dos casos, é na casa de um dos dois, com consentimento aberto ou velado dos pais. Os outros 50% ocorrem em viagens e passeios em grupos, festas na casa dos amigos, banheiros de raves e casas noturnas. E, para quem não sabe, "ficar" agora é também chamado de "beijar" e pode ou não incluir relação sexual. A cada ano, cerca de 4 milhões de adolescentes tornam-se sexualmente ativos no Brasil, segundo informações do Ministério da Saúde. "E a ocorrência de gravidez tem aumentado entre as meninas mais novas", afirma a psicóloga e educadora sexual Márcia Maria Cruz Campos, diretora da ONG Instituto Aliança com o Adolescente, em Salvador.




http://claudia.abril.com.br/materias/3013/

Primeira experiência sexual

A adolescência chega e muitas vezes com ela as primeiras experiências sexuais. Nem todo mundo sabe, mas o despertar da sexualidade nada tem a ver com a genitalidade, normalmente acentuada nesta fase da vida. Quando o ser humano nasce, já começa a desenvolver sua própria sexualidade. Entretanto, em uma sociedade que erotizou o sexo, incentivando sua prática a qualquer custo, as pessoas perderam o referencial. Muitas acreditam que os únicos riscos do sexo são físicos, como uma gravidez indesejada ou a contaminação pelo vírus HIV. Os especialistas, no entanto, alertam que viver plenamente as experiências sexuais pode trazer outros problemas: traumas que, sem tratamento adequado, serão carregados por toda vida".

Sexualidade é Vida

A sexualidade será sempre a associação da própria genitalidade, do carinho, do afeto, do amor e, principalmente, da comunicação. Nem sempre, sua manifestação se dará entre amantes. "De maneira alguma, a sexualidade quer dizer apenas a relação sexual, a penetração ou a simples preocupação com os genitais. Ela é algo mais amplo, que passa a existir com o nascimento do indivíduo. Sexualidade significa vida", esclarece o Dr. Leonardo Goodson, ginecologista com especialidade em Sexualidade Humana.

Sexo e Idade

O médico explica que as características dessa sexualidade são variadas conforme a idade. Nas crianças com idades entre zero e 18 meses, começa o processo de aprendizagem da identidade homem/mulher e dos papéis sexuais. "Neste período, a criança passa a lidar com a representação cultural do que é ser homem ou mulher. É nessa fase que o bebê começa a experimentar o próprio corpo e a ter as primeiras experiências sexuais, ganhando intimidade e confiança principalmente com a própria mãe", explica o ginecologista.

A apreciação e o exame dos próprios genitais ocorre entre os 18 meses e os três anos de idade. Depois disto, até os quatro anos, a criança tem sua própria explicação sobre a origem dos bebês, sendo capaz de assimilar atitudes sexuais - negativas ou positivas - do meio onde vive. Entre cinco e seis anos, a criança apresenta idéias fantásticas de como os bebês são gerados. É neste período, que o outro começa a ser incluído nos jogos sexuais. "A partir dos sete anos, apesar do interesse em assuntos sexuais, a criança fica retraída com os contatos mais íntimos. Mesmo assim, mantém brincadeiras sexuais com crianças do mesmo sexo", lembra o médico.

Adolescência

As profundas transformações da puberdade começam aos 10 anos, quando a criança conhece também a prática da masturbação. A partir de então, acentua-se o desejo de relacionamento com o outro. O Dr. Leonardo Goodson explica que, normalmente, os adolescentes com 14 anos têm um amigo íntimo e canalizam o erótico para histórias, confidências e piadas. Com 15 anos, ocorre a abertura para a heterossexualidade e o adolescente começa a ter sua identidade sexual afirmada. "Dos 17 aos 23 anos, essa identidade é consolidada e o jovem passa a ter um objeto amoroso único, com quem mantém intercâmbio amoroso. Neste período, ele passa a dar e a receber", detalha o Dr. Goodson.

É a partir da adolescência que o jovem começa a se preocupar com os riscos trazidos pela Aids. A desinformação costuma reforçar os preconceitos. Segundo o Grupo pela Vida, do Rio de Janeiro, algumas situações vividas entre duas pessoas não trazem ameaça de contaminação pelo vírus HIV. Trocar beijos e carícias; apertar as mãos; ter contato com suor, lágrima e saliva; usar os mesmos pratos, talheres, copos, vasos sanitários ou assentos; não significam riscos. "A preocupação é justificável, mas nos esquecemos que a convivência com um soropositivo pode ser saudável, sem que nos tornemos preconceituosos", alerta o médico.

Riscos Orgânicos e Prevenção

A Aids não é o único risco trazido com o início de uma vida sexual ativa, apesar de ser o mais temido. A gravidez indesejada e a contaminação por outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) também merecem atenção. "A pílula e a camisinha não são as únicas formas de prevenção. Existem outros métodos que podem ser adotados, desde que haja o acompanhamento de um médico ou orientador sexual. Quando se pensa em adolescência, as recomendações mais comuns são a pílula para a gravidez indesejada e a camisinha para as DSTs", explica o dr. Goodson. Para evitar a gravidez, é possível adotar ainda métodos como o coito interrompido, a temperatura basal e a tabelinha. No entanto, são opções menos confiáveis. Os métodos chamados de barreiras são os preservativos masculino e feminino, o diafragma e o Dispositivo Intra-uterino (DIU). Há ainda os anticoncepcionais orais (pílula) e os injetáveis (mensal e trimestral), além da laqueadura tubária e a vasectomia.

Erotização e Virgindade

A sociedade erotizada chama a atenção para os riscos físicos do sexo, esquecendo-se de outro ponto que é tão importante quanto a saúde do corpo: a mente sadia. Atualmente, a mídia tem sido o meio mais feroz de incentivo à vida sexual. No entanto, este incentivo tem uma proporção infinitamente mais voltada para o lado negativo. "Na televisão, por exemplo, são muitas horas voltadas para o desrespeito ao próximo, para o incentivo de receber mais do que dar; e poucos minutos de orientação sexual adequada, principalmente para os adolescentes. É preciso lembrar que sexo é bom, quando é bom para os dois", opina o ginecologista. Um dos exemplos de erotização diz respeito à forma como a sociedade encara a virgindade. O médico explica que ser virgem não significa de maneira alguma estar fora do mundo atual, mas estar em um momento de reflexão. "A pessoa virgem ainda não se sente preparada para enfrentar a relação sexual com a maturidade que ela merece. E isto independe da idade", orienta.

Como as pessoas desconhecem este verdadeiro sentido da virgindade, torna-se antiquado ser virgem. Atualmente, muitos adolescentes preferem dizer diante da turma que já tiveram a primeira relação sexual, para não ser massacrados diante de comentários e piadas dos colegas.

Hímen

"A virgindade é simbolizada pela perda do hímen pela mulher e pela primeira relação sexual do homem. Mas ela precisa ser vista de forma mais ampla. A virgindade será sempre perdida quando iniciarmos um novo relacionamento, independente de ser o primeiro ou não", afirma o Dr. Goodson. O médico defende que o hímen não direcione o que é ser virgem e, sim, o contato com um novo parceiro, que sempre vai representar uma nova descoberta. Assim, ao longo da vida, a pessoa estará sempre perdendo a virgindade a cada novo encontro.

O ginecologista detalha que estar maduro para a primeira relação sexual é compreender o que ela significa e saber lidar com os problemas que ela pode trazer. A gravidez indesejada, as DSTs e os problemas relacionais são algumas das dificuldades que podem aparecer. No entanto, vivido de forma adequada, o sexo possibilita que a pessoa usufrua de imensos prazeres.

Compreensão Traz Maturidade

A falta de compreensão de como a sexualidade e o sexo devem ser encarados traz inúmeros riscos - orgânicos e psicológicos. "A gravidez indesejada, as DSTs, a insatisfação pessoal, o arrependimento, as disfunções sexuais tardias e as dificuldades no relacionamento são alguns desses riscos", diz o médico. O profissional orienta que todo passo na vida deve, se possível, ser planejado, diminuindo as chances de se tornar um problema. Minimizar esses riscos será sempre uma responsabilidade de cada indivíduo, que deve buscar a orientação adequada, por meio de profissionais de saúde, professores de orientação sexual, livros especializados e a própria compreensão. "Entender a si mesmo será sempre algo significativo para adquirir a maturidade necessária para a vida", lembra.

Traumas

O trauma psicológico aparece sempre que a pessoa se inicia em qualquer área sem estar preparada. Os problemas psicológicos futuros, neste caso, são inevitáveis. No caso sexual, a iniciação inadequada pode refletir na conduta dos anos seguintes, trazendo ansiedade durante a relação sexual, disfunções e dificuldades no relacionamento. Todos estes problemas influenciam no cotidiano, porque o sexo faz parte da vida e, como tal, é primordial que seja bem vivenciado.

Conflitos

Para algumas pessoas, as experiências sexuais só ocorrem anos mais tarde, apesar de a adolescência ser um momento da vida em que a própria biologia leva ao envolvimento sexual. Para quem ultrapassou esta fase e não vivenciou o sexo, o risco de conflito é grande. No entanto, se a pessoa está bem consigo mesma, lembrando que a sexualidade envolve afeto, carinho e comunicação e não apenas genitalidade, não haverá problemas. Se existe o conflito, é necessário buscar ajuda profissional. O indivíduo deve buscar o equilíbrio da vida sexual, parando de exigir de si mesmo uma atitude que não pode ser assumida naquele momento.




http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4058&ReturnCatID=1781

Sexo na Adolescência


Transformações da Mente e do Corpo

A Adolescência, período de vida compreendido entre 10 e 20 anos, é uma fase bastante conturbada. Ocorrem transformações físicas e emocionais importantes, preparando a criança para assumir um novo papel perante a família e a sociedade. A criança desenvolve-se, amadurece e fica apta para usufruir sua sexualidade, firmando sua identidade sexual e buscando um par, já com a possibilidade de gerar filhos.

A fase onde há modificações no corpo chama-se de Puberdade. Ocorre a primeira menstruação nas meninas (menarca), as poluções masculinas (ejaculações espontâneas sem coito), o crescimento de pêlos no corpo, a mudança de voz nos rapazes, o amadurecimento da genitália, com aumento do tamanho do pênis e dos seios, entre outros.

SEXO NA ADOLESCÊNCIA Mas nem sempre esta fase vem acompanhada das transformações emocionais e sociais que são o marco da adolescência. Dependendo da cultura de cada povo, a adolescência pode chegar mais tarde, independente da criança estar já bem desenvolvida fisicamente. É o caso dos países ocidentais, como os Estados Unidos e a Inglaterra ou França. O processo de educação continuada e a grande soma de informações, por exemplo, acabam por retardar a necessidade, por parte dos jovens, da busca de uma vida separada de seus pais. Muitos ainda moram com a família depois dos 20 anos. Já em sociedades mais simples, como em algumas regiões do Brasil, da África ou da Ásia, a necessidade de força braçal, desde muito cedo, antecipa a entrada da criança na adolescência e nas responsabilidades que lhe são devidas.

O Adolescente e a sua Sexualidade

A jovem adolescente amadurece em média dois anos antes do rapaz. Busca fortificar sua feminilidade, prorrogar os encontros sexuais e selecionar um parceiro adequado para poder ter sua primeira relação sexual, o que ocorre de forma gradativa. Vai experimentando seus limites progressivamente. Os rapazes buscam encontros sexuais com mais ansiedade, geralmente, persuadindo as garotas ao sexo com eles. Em nosso meio, há uma tendência do jovem em experimentar sensações sexuais com outros de sua idade, sem necessariamente buscar uma relação sexual propriamente dita. O termo que se usa atualmente é "ficar".

A perda da virgindade ainda é um marco importante para os jovens. É um rito de iniciação sexual, que pode ser vivenciado com orgulho ou com culpa excessiva, de acordo com a educação e tradição da família. Inicialmente, os jovens buscam apenas envolvimento sexual, testando suas novas capacidades e reações frente a sensações antes desconhecidas. É a redescoberta do corpo. Só depois procuram o envolvimento afetivo complementar passando a conviver não apenas em bandos, mas também aos pares.

A masturbação faz parte da vida das pessoas desde a infância e, na adolescência, se intensifica com a redescoberta de sensações, tanto individualmente quanto em dupla ou em grupo.

Os jovens podem apresentar algum tipo de atividade homossexual nessa fase, como exposição dos genitais, masturbação recíproca e comparação dos seios e dos genitais em grupo (comparação do tamanho do pênis, por exemplo), atividades estas consideradas absolutamente normais. A fortificação dessas condutas, com o abuso sexual por parte de um adulto de mesmo sexo ou com alta ansiedade perante o sexo oposto, pode desenvolver uma orientação homossexual definitiva nos jovens.

Em tempos da super informação, com a internet, a globalização, a pouca censura nos meios de comunicação de massa, há um apelo sexual freqüente e precoce, expondo os jovens a situações ainda não bem compreendidas por eles. Os adolescentes falam como adultos, querem se portar como tal e ter os privilégios da maturidade. No entanto, falta-lhes a experiência, a responsabilidade e o significado real de um envolvimento sexual. A gravidez de risco na adolescência, infelizmente, é um dos resultados desastrosos desta situação atual. A pouca informação qualificada e o precário respeito dos adultos perante as necessidades dos jovens são os verdadeiros responsáveis pelo falso e ilusório desenvolvimento do adolescente de hoje.



http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?11

Tudo Sobre DST !!!






Um grande número de infecções são transmitidas predominantemente ou exclusivamente por contato sexual. Além das doenças epidêmicas que foram citadas acima, podemos incluir a sífilis, o chato (pediculosis pubis), infecção vaginal causada pela bactéria Hemophilus e muitas outras. DSTs podem ser causadas por uma grande variedade de organismos, tais como o protozoário Trichomonas, a levedura causadora de moniliasis, bactérias causadoras da gonorréia e da sífilis e o vírus que causa a herpes genital.

Doença sexualmente transmissível (ou DST) é a designação pela qual é conhecida uma categoria de patologias antigamente conhecidas como doenças venéreas. São doenças infecciosas que se transmitem essencialmente pelo contato sexual. O uso de preservativo (camisinha) tem sido considerado como a medida mais eficiente para prevenir a contaminação e travar a sua disseminação.

Os contactos sexuais podem transmitir doenças infecciosas provocadas por vírus, bactérias, fungos, além de parasitas. Tais enfermidades podem revelar-se muito ou pouco perigosas e manifestar-se com os mais variados sintomas. Mas mais importante, podem espalhar-se por todo o corpo rapidamente se não tomadas as precauções necessárias.
Algumas dessas doenças podem causar infertilidade, infecções neonatais, malformações do feto ou cancro no colo do útero.

Alguns grupos, especialmente religiosos, afirmam que a castidade, a abstinência sexual e a fidelidade poderiam bastar para evitar a disseminação de tais doenças.

Algumas pesquisas afirmam que o número de pessoas monogâmicas e não-fiéis com certas IST (como a AIDS) tem aumentado, em resultado da contaminação ocasional do companheiro (a), que pode contrair a doença em relações extra-conjugais. Todavia, as campanhas pelo uso do preservativo nem sempre conseguem reduzir a incidência de doenças sexualmente transmissíveis.





http://www.colegioweb.com.br/sexualidade/o-que-e-dst-

Tratamento da Aids





A medicina nunca conseguiu curar um vírus. Nem o da vírus da Aids nem nenhum outro. Quem cura os vírus na gente é o nosso sistema imunológico. O vírus da herpes é um exemplo disso. As pessoas têm, a gente sabe tratar, mas ele está sempre latente no organismo. Se alguém soubesse a cura da Aids, seria o primeiro vírus que alguém soube curar. Mas ainda não temos ciência para curar nem para criar um vírus. Nem que a gente quisesse. Não sei de onde surgiu essa informação sobre a cura, mas uma corrente dessas atrapalha as campanhas de prevenção, pois a Aids está aí, ela precisa ser controlada, e um dos grandes fatores do controle é a prevenção. Quando a gente tem de tratar alguém já é uma falha da medicina, pois não foi possível evitar que essa pessoa pegasse a doença. E atualmente ainda não existe um tratamento que cure a Aids.
AIDS E SEXO ORAL
O sexo oral apresenta risco de contaminação com HIV tanto para quem pratica como para quem recebe?
A relação oral é considerada de risco para a transmissão do HIV, ou seja: você pode pegar o HIV chupando e sendo chupado. E também não interessa o que você está chupando ou o que está sendo chupado, quer dizer, o sexo das pessoas envolvidas. Qualquer contato de mucosa com mucosa, principalmente se tiver secreção sexual, ou líquido vaginal, esperma ou aquele líquido que vem antes do esperma, pode transmitir o HIV, pois todas essas secreções são contaminadas com HIV se essa pessoa tiver o vírus. A transmissão acontece pelo sexo oral também.
É verdade que a contaminação só acontece se a pessoa tiver uma feridinha na boca?
Não. Não existe nenhum trabalho mostrando que pessoas infectadas por sexo oral tinham ou não uma ferida na boca antes do contágio. Você é capaz de olhar na sua boca agora e me dizer se tem ou não uma feridinha? Isso não é possível. Não é preciso ter uma ferida para se contagiar. As mucosas têm uma capacidade muito grande de absorção, se houver um vírus, pode haver contágio. Eu POSSO GARANTIR que se o esperma entrar em contato com a sua PELE, você NÃO vai se infectar. Mas se o vírus entrar em contato com a mucosa da sua BOCA, eu NÃO POSSO GARANTIR que você vá se infectar. Portanto, SEXO ORAL SEM CAMISINHA NÃO É SEGURO.
O que aconteceu com a hipótese de que o suco gástrico matava o vírus do HIV?
O vírus do HIV tem uma capa de gordura em torno dele. Isso faz com que seja muito susceptível ao meio que o cerca. Enzimas digestivas podem inativar o vírus. Mas olha o tamanho do caminho que o vírus tem que andar da sua boca até o estômago! Em qualquer um dos pontos desse percurso o HIV pode entrar pela mucosa e infectar.
Quer dizer que sexo oral sem camisinha não pode fazer?
Se você quer fazer sexo oral, você tem que usar preservativo. Se você quer fazer sexo oral sem camisinha, você não pode fazer sexo com quem você quer, com quem você encontra hoje à noite. Você precisa ter um parceiro fixo, em quem você confia, e mesmo assim ainda está correndo risco.
Qualquer camisinha serve para fazer sexo oral?
Qualquer camisinha boa. Mesmo as lubrificadas, a menos que você não goste do gosto. O mais importante é que, depois de utilizar uma camisinha para sexo oral, não reutilizá-la para penetração, pois a saliva e os dentes podem estragar a borracha. Toda vez que você fizer sexo oral com camisinha, antes de fazer uma penetração troque o preservativo por um novo. Não pode usar o preservativo com saliva. Só se deve utilizar lubrificantes para penetração à base de água, que podem ser comprados na farmácia, junto com a camisinha. Na dúvida, passe um pouquinho na mão e coloque debaixo d'água. Se sair com água, pode usar. NÃO UTILIZE margarina, saliva, creme nívea ou óleo como lubrificante.
FORMAS DE CONTÁGIO DO HIV
Existe uma escala de perigo nas relações sexuais? Sexo anal é mais perigoso do que sexo oral, etc?
Ser penetrado envolve um risco maior -na vagina ou no ânus-, em segundo lugar vem penetrar, e em terceiro lugar as relações orais -alguns livros até colocam as relações orais junto com penetrar, no mesmo grau de hierarquia. O fato é que nenhuma dessas relações é isenta de risco. Se não é isenta de risco, não dá para recomendar. As pessoas acham que sexo oral é sexo seguro e preferem não fazer sexo com penetração, para não correr risco, e fazem sexo oral sem camisinha. Isto é uma desinformação. É mais seguro fazer sexo com penetração e com camisinha, do que fazer sexo oral sem proteção. Ou seja, transem com camisinha sempre.
Há mais risco de transmissão de Aids quando a mulher está menstruada?
Essa pergunta é difícil de responder, pois na literatura médica há controvérsia. Já apareceram provas cabais de que a mulher em período menstrual aumenta a transmissão de doenças como o HIV, e já apareceram trabalhos dizendo que não aumenta. Então essa informação é controversa. E toda vez que uma informação é controversa, a gente é obrigado a achar o pior. Ou seja, é obrigado a achar que aumenta. É preciso se proteger para fazer sexo nesse período.
AIDS E COMPORTAMENTO SEXUAL
É possível pegar HIV tendo apenas um parceiro sexual?
Você pode pegar HIV sendo monogâmico (tendo apenas um parceiro), basta seu parceiro se infectar, usar drogas... Isso acontece. Mulheres monogâmicas pegam HIV, meninas pegam com seu primeiro namorado. Ser monogâmico não protege contra o HIV.
Pessoas mais certinhas estão livres do HIV?
Um vírus não tem moral. Ele não reconhece a moralidade humana. Não adianta dizer pra ele "olha, você é só de pessoas promíscuas", ou "você é uma doença só de homossexuais", ou "você é só de pecadores". O HIV não se comporta dessa maneira. A epidemia tem se espalhado de tal maneira, que ela atingiu todos os segmentos da raça humana: mulheres, jovens, crianças, velhinhos, heterossexuais, homossexuais, todo mundo. Não estou falando de uma hipótese, falo de uma epidemia que está acontecendo. O HIV está ocupando a raça humana com o ar ocupa os espaços de uma sala. Onde tem espaço, o HIV entra, e ele não tem moral.
Tem gente que diz que o homem heterossexual não corre o risco de ser infectado por uma mulher. É verdade?
Isso é uma grande besteira. A mulher passa o HIV para o homem, sim. O maior índice de infecção por HIV no mundo está na África Negra, onde para cada homem infectado há uma mulher infectada. Não dá para imaginar que todos os homens fizeram uma orgia homossexual e depois foram para casa contaminar suas mulheres! Não foi assim. A mulher passa o vírus para o homem. Aliás, essa é uma maneira pela qual a epidemia persiste hoje.
Você acha que as mulheres são hoje um grupo muito vulnerável à infecção pelo HIV?
As mulheres são um grupo muito vulnerável. A gente não usa mais a expressão "grupo de risco", mas se fosse para usar, eu diria que hoje, no Brasil, as mulheres jovens são o "grupo de risco". São as meninas que estão pegando o HIV. "Vulnerável" é uma palavra muito boa para definir esse grupo. Aparentemente, os homens conseguem se safar melhor das situações de risco do que as mulheres.
Por que?
As pessoas têm na cabeça uma idéia errada de que usar camisinha é coisa de prostituta e quem não é prostituta não precisa usar. Esses meninos e meninas pensam que camisinha é só com prostituta porque receberam essas idéias dos pais, pessoas que faziam sexo numa outra época. Mudou de época! Eu penso que pode chegar um dia em que alguém vai dizer: "Nossa, pai! Você transava sem camisinha? Que nojo!"
Você acha importante uma pessoa saber se está infectada ou não?
Saber-se soropositivo (infectado por HIV) ou saber-se soronegativo (não infectado), implica em tomar decisões na vida e ter atitudes que não são necessariamente as mesmas de quando você ignora seu estado. Os adultos, de uma maneira geral, têm uma dificuldade grande de se saber soropositivos ou não. Talvez eles estejam passando essa dificuldade para seus filhos, dizendo sem palavras, por atitudes, que é melhor não saber. O que não procede. Medicamente, é sempre melhor saber.
Para um casal que tem uma relação duradoura, pretende ter um filho, que testes devem ser feitos antes de abandonar o uso da camisinha?
O exame que dá melhores resultados, ainda é o exame físico. Anamnese e exame físico, ou seja, sentar com médico e conversar, dizer o que fez, o que não fez, fazer um exame físico -esse é o exame que melhor consegue detectar pequenas coisas erradas. Este é o que eu recomendo em primeiro lugar. O homem pode procurar um urologista, um clínico geral, o que ele achar melhor. Para a mulher, o mais indicado é um ginecologista, pois existe um exame interno, o ambiente do exame ginecológico é diferente. Afora isso, existem exames de sangue que podem ser feitos e que vão testar todas essas doenças sexualmente transmissíveis e que podem ser detectadas por um exame de sangue: sífilis, hepatite B, HIV... Para um pré-natal há outros exames também, para detectar outras doenças que não são sexualmente transmissíveis mas podem ter implicações durante a gravidez: toxoplasmose, rubéola e outras doenças.
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Desde quando existem as doenças sexualmente transmissíveis?
Cinqüenta anos atrás já existiam todas as doenças sexualmente transmissíveis (DST). A sífilis era uma das mais importantes e existe desde a antigüidade clássica (antes de Cristo), e durante toda a Idade Média. DSTs existem há muito tempo, com grandes epidemias. Morria-se de sífilis antes de existir um tratamento. A Aids não é uma doença nova -a epidemia é nova. A Aids já existia há um bocado de tempo, mas apenas na África Negra. Agora ela se espalhou pelo mundo. DSTs existem e é preciso se precaver contra elas. E para se precaver não é preciso deixar de ter prazer e fazer sexo, mas é preciso aprender a fazer sexo num mundo em que existem essas doenças, e algumas delas podem matar, como a Aids.
Como são transmitidos o HPV (condiloma), sífilis e gonorréia?
Para pegar HPV, sífilis, cancróide e gonorréia basta o contato genital. Não precisa nem penetrar, nem ejacular. Essas doenças podem ser pegas também na garganta, por sexo oral. São doenças mais fáceis de pegar do que o HIV. Alguns meninos dizem que primeiro penetram e na hora de gozar põem a camisinha. Só com isso já dá pra pegar todas essas doenças.
O que se deve fazer quando alguém constata que está com alguma doença sexualmente transmissível?
A medicina é sempre melhor quando é preventiva. Quando a gente tem de curar uma doença é porque já falhou, não evitando que a pessoa pegasse a doença. É sempre melhor promover a saúde do que tratar a doença. Eu sempre recomendo que as pessoas vão ao médico quando não estão doentes, para não ficar doentes. Isso implica ir ao médico com uma certa freqüência, que varia e pode ser decidida com seu médico. A mulher deve ir ao ginecologista assim que ela tenha a primeira menstruação. O menino deve também ir ao médico cedo, e deve tirar suas dúvidas com ele. Ele deve decidir se quer ir ao pediatra, ao médico de família, a um clínico geral, a um urologista, ou a um infectologista. Qualquer um desses médicos vai atendê-lo bem. Quando alguém pega uma doença sexualmente transmissível, precisa ir ao médico. Não pode tomar o remédio que o amigo tomou, porque os remédios às vezes fazem mal, causam efeitos colaterais, e às vezes mascaram a doença (escondem os sintomas sem de fato curar) e acabam provocando uma complicação pior do que a doença em si. É bom lembrar que doença sexualmente transmissível é DOENÇA, não é julgamento moral, atestado de promiscuidade ou prostituição. É uma doença e deve ser tratada.
Quem tem uma doença sexualmente transmissível deve avisar seus parceiros que está doente?
É uma responsabilidade e um dever. em alguns caso o médico tem obrigação de fazer essa notificação -mas só em alguns casos. É claro que nenhum médico vai fazer isso por terrorismo. Geralmente a gente pede ao paciente para que traga o parceiro ou a parceira para que a gente possa conversar junto. E às vezes é necessário fazer isso porque se você trata de uma DST em alguém, e não trata o parceiro, a pessoa vai se reinfectar (pegar a doença novamente). Daí o tratamento não adianta nada. Doenças sexualmente transmissíveis são um problema de duas pessoas, não de uma. Às vezes mais de duas...
Jovens devem contar para os pais que têm uma doença sexualmente transmissível?
Pai e mãe às vezes ajudam muito. Às vezes, não. Isso depende do menino e da menina. Mas se um jovem não consegue ir ao médico sozinho, tem que ir com pai e com a mãe. Se ele consegue ir sozinho, vai. O médico não é obrigado a contar nada para os pais. O menino e a menina podem querer segredo médico e é um direito deles.
SÍFILIS
A sífilis é uma doença do passado?
Não. A sífilis é uma doença muito freqüente, provocada por uma bactéria, e ela pode não apresentar nenhum sintoma. Você pode ter sífilis achando que não tem, e o único jeito de saber é fazer a sorologia (exame de sangue). A sífilis não dá corrimento. A sífilis pode provocar uma ferida, geralmente sem dor, na região genital. A sífilis tem tratamento e precisa ser tratada quando descoberta.
HEPATITE B
Hepatite B é transmissível por sexo?
Sim, a hepatite B é uma doença sexualmente transmissível. As pessoas não têm medo da hepatite B mas ela pega muito mais facilmente do que o HIV. A hepaptite B é um vírus. Ele pode causar uma hepatite bastante simples ou então uma hepatite super severa que pode até matar. E a hepatite B, ao contrário da hepatite A, torna-se uma doença crônica, ou seja, o vírus pode ficar dentro de você o resto da sua vida, e se ele ficar dentro de você, ele vai "comendo" o seu fígado. Você pode, no decorrer dos anos, desenvolver cirrose, insuficiência hepática e até câncer de fígado. Essa doença é terrível. O controle e o tratamento são difíceis, pega-se por via sexual e tem vacina, quer dizer, ninguém precisa pegar, basta tomar a vacina. O HIV não tem vacina, hepatite B tem.
HPV (CONDILOMA)
O que é o HPV?
O HPV é um vírus chamado "papilomavírus", de transmissão sexual -ele também pode ser transmitido de outras maneiras, por contato, mas ele é um vírus de transmissão sexual. Há muitos tipos de HPV, e alguns estão relacionados ao câncer, tanto no colo uterino como no pênis. Mas não é que você vai pegar o vírus hoje e vai ter câncer amanhã. Demora. Mas existe essa possibilidade. Mas é preciso tratar esse vírus. Outros tipos de HPV não estão ligados diretamente ao surgimento do câncer, mas eles podem causar outros problemas, como verrugas genitais, chamadas condilomas. No homem é mais fácil de perceber porque os órgãos genitais são externos, na mulher às vezes não se percebe, porque a lesãozinha está lá no colo do útero. O homem também pode ter lesões internas, na uretra, e é por isso que quando há suspeita, a gente faz um exame interno, chamado "peniscopia" no homem. Para a mulher o mais fácil é detectar isso no papanicolau. Ou seja, ir ao ginecologista com freqüência pode evitar um monte de doenças, inclusive papilomatovirose (doença provocada pelo HPV).
GONORRÉIA
Como é a gonorréia?
A gonorréia é uma doença provocada por uma bactéria. No homem ela tem como sintoma corrimento, chamado de uretrite, e dói quando faz xixi. A mulher freqüentemente tem uma gonorréia assintomática, ou seja, sem sintomas. Isso quer dizer que ela pode transmitir a doença sem saber que a tem. Às vezes a gonorréia pode entrar no útero e se espalhar pelos ovários e trompas, provocando o que se chama de "doença inflamatória pélvica", uma doença grave que exige uso de antibióticos e pode precisar de uma intervenção cirúrgica.
HERPES LABIAL E GENITAL
Quem tem herpes labial pode transmitir herpes aos órgãos sexuais do parceiro ao fazer sexo oral?
Há três vírus que provocam herpes: o vírus da herpes simples 1, da herpes simples 2 e o da herpes zóster. Os que nos interessam são o vírus da herpes simples 1 e o vírus da herpes simples 2. O vírus da herpes simples 1 gosta mais da boca. O tipo 2 gosta mais da região genital. Mas eles podem trocar. Você pode pegar o vírus 1 na região genital e pegar o vírus 2 na região bucal, basta você fazer sexo oral desprotegido.






http://www.salves.com.br/virtua/aidscura.htm









MEDICAMENTOS ANTI-HIV
A melhor maneira de combater o vírus é impedir sua multiplicação. É o que fazem os medicamentos anti-HIV, que devem baixar a carga viral, tornando-a indetectável e, se possível, restaurar a imunidade.
Para que o tratamento anti-HIV seja mais eficaz, é recomendável iniciá-lo antes que a pessoa tenha alguma doença e que seu sistema imunológico esteja muito enfraquecido. É a razão pela qual, hoje, muitas pessoas infectadas pelo HIV fazem um tratamento enquanto dispõem de boa saúde.
Todavia, o início de tratamento raramente ocorre com urgência. É importante informar-se bem com seu médico, grupos e outras pessoas sob tratamento e se preparar antes de começar um tratamento anti-HIV.
O estado de saúde de cada pessoa, o estilo de vida e preferências pessoais vão influenciar a escolha das drogas anti-retrovirais. A seguir, alguns tópicos que devem, também, ser considerados:
A combinação de drogas deve ser forte o suficiente para baixar a carga viral aos mais baixos níveis possíveis, que irão reduzir os riscos do surgimento de doenças oportunistas no futuro;
Na terapia combinada é melhor não incluir nenhuma droga anti-retroviral que já tenha sido usada como monoterapia;
Ao escolher a primeira combinação de drogas é importante planejar a longo prazo. O ideal é que o infectologista informe qual é a segunda opção, caso a primeira falhe;
Existe a possibilidade do aparecimento de efeitos colaterais. Assim, antes de iniciar a terapia é prudente levá-los em consideração e discuti-los com o médico;
Alguns anti-retrovirais interagem de maneira ruim com outros medicamentos que possam estar sendo tomados. Podem tornar-se menos eficazes ou, por outro lado, até perigosos. É indispensável, portanto, que o médico esteja ciente das outras medicações utilizadas junto com o coquetel.
Momento ideal para iniciar o tratamento com o coquetel
Neste assunto, não há respostas prontas: ninguém sabe qual é o momento ideal para o início da terapia. A decisão vai depender das condições de saúde da pessoa e da linha científica adotada pelo médico. O certo é que, no Brasil, existe um consenso elaborado por técnicos do Ministério da Saúde que indica parâmetros para início do tratamento.
Segundo o documento, deve-se dar medicamentos quando a carga viral superar 100.000ml e CD4 tornar-se inferior a 500mm³. Pessoas com CD4 maior que 500/mm³ só devem iniciar a terapia quando a carga viral for maior a 100.000 cópias/ml.
A terapia combinada vem apresentando bons resultados em diferentes estágios da infecção (pessoas com ou sem sintomas). Isso significa que não há evidências da relação entre tempo e melhores resultados.
FUNÇÕES DO COQUETEL
COMO AGEM OS MEDICAMENTOS?
O HIV infecta as células do sistema imunológico (principalmente as células CD4) e as utiliza para fazer novas cópias do vírus. Estas cópias, então, continuam infectando outras células vizinhas. Com o tempo, isso vai diminuindo a habilidade do corpo em combater infecções.
As drogas anti-retrovirais agem impedindo o HIV de se reproduzir dentro das células CD4, cessando a infecção de novas células pelas suas cópias. Ao fazer isto, a quantidade de HIV no organismo diminui e o dano que ele pode causar ao sistema imunológico também é reduzido.
O QUE É TERAPIA COMBINADA?
Significa usar duas ou mais drogas juntas, o que popularmente se conhece como coquetel. Monoterapia é o uso de uma droga por vez. Foi provado que terapia combinada é muito mais eficaz e duradoura do que monoterapia, na tarefa de reduzir a quantidade de HIV presente no organismo, prevenindo, assim, o desenvolvimento dos sintomas da Aids.
Quando uma população de vírus é combatida por mais de uma droga, torna-se mais raro o surgimento de vírus mutantes ou resistentes. Hoje, a monoterapia é utilizada somente por gestantes infectadas pelo HIV, em esquema de quimioprofilaxia da transmissão mãe-filho.
EFEITOS COLATERAIS
COMO DIMINUÍ-LOS?
Visando diminuir ou eliminar alguns efeitos colaterais, médicos e pacientes estão experimentando trocar o esquema de drogas. Vários estudos em andamento sugerem que esta estratégia pode ser bem-sucedida no caso de redução de níveis de triglicérides e colesterol, ao contrário do que ocorre com a lipodistrofia, para a qual, até o momento, não existe resposta definitiva.
Em alguns casos, as reações adversas são mais severas no início do tratamento, mas diminuem com o tempo, se a pessoa puder tolerá-las. Em outros, podem ser controladas pela sensibilização, isto é, iniciar-se a droga com dose menor do que a habitual, aumentando-a gradativamente.
De qualquer forma, conscientização é a palavra-chave na hora de aliviar ou eliminar os efeitos colaterais dos antivirais: cabe aos médicos informar seus pacientes sobre as potenciais reações (a maioria não experimenta reação alguma). Mas, é obrigação do paciente comunicar ao médico todas as sensações diferentes devidas aos remédios, mesmo as aparentemente simples.
EFEITOS SECUNDÁRIOS ESPECÍFICOS
Certas classes de drogas são associadas com maior freqüência a efeitos secundários específicos. Por exemplo, alguns análogos de nucleosídeos (AZT, ddI, 3TC etc.) tendem a causar reduções no número de glóbulos brancos e toxicidade mitocondrial (ataque a filamentos no interior das células).
Alguns inibidores da transcriptase reversa não nucleosídeos (delavirdina, nevirapina, efavirenz) causam mais reações cutâneas (doenças na pele). Já o tratamento anti-HIV de longo prazo, especialmente os que empregam regimes que incluem um inibidor da protease (indinavir, saquinavir, ritonavir etc.), é associado a elevações do nível de gordura no sangue (diabetes) e redistribuição de gordura no organismo (lipodistrofia).
EFEITOS COLATERAIS MAIS COMUNS
Entende-se por efeitos colaterais, também conhecidos como efeitos secundários, toxicidade farmacológica ou reações adversas, qualquer reação inesperada produzida por um medicamento. Podem ser leves e transitórios; moderados e persistentes; graves ou potencialmente mortais e, infelizmente, alguns destes efeitos não são confirmados até que o fármaco esteja aprovado, devidamente comercializado e utilizado por milhares de pessoas.
Os efeitos colaterais mais freqüentes que se apresentam no início do tratamento incluem cansaço, náusea, vômitos, diarréia, dores musculares, dor de cabeça e irritação de pele. Outros efeitos variam de acordo com o tipo de remédio que está sendo usado. Pacientes com Aids em estágio avançado tendem a apresentar reações adversas com mais freqüência.
OS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DO COQUETEL E QUANTO TEMPO ELES DURAM
A terapia combinada previne o desenvolvimento das infecções, diminui a carga viral e aumenta a contagem de CD4. Algumas semanas após o início do tratamento, muitas pessoas sentem que recuperaram o apetite e o peso e ainda, sua energia e bem-estar.
Pode-se, inclusive, aumentar o interesse sexual. Entretanto, ainda não se sabe com certeza durante quanto tempo a combinação de drogas irá manter seus benefícios. Até agora, mostrou-se efetiva por, pelo menos, dois anos.
FALHAS E RESISTÊNCIAS
Se a carga viral aumentar rapidamente ou de maneira sistemática, durante um tempo, mesmo com o uso da terapia combinada, isto indica que se está diante de um HIV resistente a alguma droga. Para evitar esse problema, recomenda-se:
Não incluir na terapia combinada drogas anti-retrovirais que já tenham sido usadas em monoterapia (uso de um só remédio);
Tomar as drogas nos horários certos e com dieta adequada;
Encontrar uma combinação que consiga reduzir a carga viral e mantê-la muito baixa, preferivelmente em níveis indetectáveis.

Virus HIV

A AIDS (do inglês Acquired Immunodeficiency Syndrome), (ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA) é uma doença do sistema imunitário causada pelo retrovírus HIV (do inglês Human Immunodeficiency Virus). A AIDS vem se disseminando rapidamente pelo mundo desde 1981.
Vírus da AIDS (HIV)

A AIDS se caracteriza por astenia, perda de peso acentuadas e por uma drástica diminuição no número de linfócitos T auxiliadores (CD4), justamente as células que ativam os outros linfócitos que formam o exército de defesa do corpo. O organismo da pessoa que possui o vírus HIV torna-se incapaz de produzir anticorpos em resposta aos antígenos mais comuns que nele penetram.

Com a imunidade debilitada pelo HIV, o organismo torna-se susceptível a diversos microorganismos oportunistas ou a certos tipos raros de câncer (sarcoma de Kaposi, linfoma cerebral). A pneumonia provocada pelo Pneumocystis carinii é a infecção oportunista mais comum, detectada em cerca de 57% dos casos. A toxoplasmose, a criptococose e as afecções provocadas por citomegalovírus são outras infecções freqüentemente encontradas nos indivíduos imunodeprimidos. As principais causas da morte são infecções banais, contra as quais o organismo debilitado não consegue reagir.

O material hereditário deste vírus é o RNA, e sua principal característica é a presença da enzima transcriptase reversa, capaz de produzir moléculas de DNA a partir do RNA. A membrana deste vírus se funde com a membrana da célula, e o capsídio viral penetra no citoplasma celular. O RNA, então, produz uma molécula de DNA, que irá penetrar no núcleo da célula, introduzir-se em um dos cromossomos do hospedeiro e recombinar-se com o DNA celular. Esse DNA viral integrado ao cromossomo celular é chamado de provírus, que irá produzir moléculas de RNA, originando centenas de vírus completos. Uma vez com os genes do provírus integrados aos da célula, esta irá produzir partículas virais durante toda a sua vida. Não leva a morte da célula hospedeira, mas esta poderá transmitir o provírus para suas células filhas.
Vírus HIV

Vírus da HIV - AIDS
A descoberta do vírus

Grande parte dos pacientes com AIDS desenvolve uma doença neuropsicológica, chamada complexo de demência aidética, que parece resultar da infecção das células do sistema nervoso central pelo vírus HIV.

A AIDS é uma doença recente, sendo reconhecida apenas em 1981, embora exista evidencias de mortes por AIDS cerca de trinta anos antes. A origem do vírus é ainda desconhecida, sendo uma das hipóteses a de que teria surgido na África central, como resultado de uma mutação, e descendo por via indireta de outro vírus, não patológico, identificado no macaco (Cercopithecus aethiops). Em 1984, cientistas americanos e franceses isolaram, de células de pacientes com AIDS, o vírus HIV, que passou a ser considerado o causador da doença.
Tratamento da AIDS

Apesar de ser uma doença que ainda não tem cura, existe tratamento eficiente e que controla a doença. Pessoas portadoras do vírus HIV devem procurar ajuda médica, tentar conhecer a doença e jamais perder a esperança, afinal, de 1981 até hoje, já se passaram muitos anos, estamos num novo milênio e a medicina evolui a cada dia.
Como saber se é portador(a) da doença?

Uma pessoa pode saber se é ou não portadora do vírus da AIDS por meio de exames que detectam a presença de anticorpos contra o vírus, ou que detectam a presença do próprio vírus. Ser portador do vírus não significa que a pessoa desenvolverá necessariamente a doença. O vírus permanece inativo por um tempo variável, no interior das células T infectadas, e pode demorar até 10 anos para desencadear a moléstia.
AIDS e a sociedade

Muitas pessoas que vivem com HIV/AIDS sentem-se agredidas por mensagens na televisão, revistas, campanhas. Alertamos que o papel da sociedade em geral, é estar atenta aos riscos e, principalmente, bem informada sobre os meios de prevenção da doença. Nunca rejeitar o convívio (íntimo e até social) com os doentes de AIDS.

Não podemos, também, abordar única e exclusivamente a responsabilidade do homem no uso da camisinha. As mulheres não devem ser tratadas como uma população incapaz de adotar medidas de sexo seguro. Não se pode ignorar a capacidade, a autonomia e o direito das mulheres de negociar o uso da camisinha com o parceiro ou de elas mesmas usarem o preservativo feminino, já disponível na rede pública de saúde.
Transmissão da doença

Previna-se da AIDS, use sempre camisinha. A AIDS é transmitida através do contato sexual, da transfusão de sangue contaminado, da mãe para o bebe durante a gravidez ou na amamentação e ainda pela reutilização de seringas e agulhas entre os usuários de drogas injetáveis. Como não há cura para a doença, seu combate deve ser feito através de medidas preventivas, tais como o uso de preservativos (camisinhas), o controle de qualidade do sangue usado em transfusões e o emprego de seringas e agulhas descartáveis.
Estatísticas da doença

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o número de pessoas contaminadas com o vírus da AIDS ultrapassou, em 1996, a marca de 20 milhões. A estimativa é de que até o ano 2000 a doença atinja cerca de 30 a 40 milhões de pessoas. Na 11ª Conferência Internacional sobre a AIDS (em Vancouver no Canadá - 1996), os cientistas apresentaram uma nova descoberta que trás esperanças para os doentes: uma mistura conhecida como "coquetel de drogas" que diminui em 100 vezes o ritmo de reprodução do vírus, de modo a bloquear as etapas iniciais do ciclo reprodutivo do vírus nas células humanas. As drogas atuariam bloqueando a ação de duas enzimas responsáveis pela multiplicação do vírus: a transcriptase reversa e a protease. O banco mundial estima que a AIDS venha a custar, até o ano 2000, 1,4% do PIB mundial.

Hoje, no Brasil, os heterossexuais representam 38% dos que pegaram através de relação sexual. Segundo os últimos dados do ministério, de março de 1998, 6800 brasileiros contraíram AIDS. Desses, cerca de 50% pegaram a doença durante a relação sexual. Nesse grupo, os heterossexuais representavam 6% em 1988 e agora já são 38%. Os jovens precisam sensibilizar-se dos casos de AIDS notificados neste ano, 70% estão na faixa de 25 a 44 anos e 13% na faixa de 15 e 24 anos.

http://www.webciencia.com/10_aids.htm

Prevenção contra Aids

sabendo mais sobre Aids e HIV

A sigla Aids significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O vírus da Aids é conhecido como HIV e encontra-se no sangue, no esperma, na secreção vaginal e no leite materno das pessoas infectadas pelo vírus. Objetos contaminados pelas substâncias citadas, também podem transmitir o HIV, caso haja contato direto com o sangue de uma pessoa.

Após o contágio, a doença pode demorar até 10 anos para se manifestar. Por isso, a pessoa pode ter o vírus HIV em seu corpo, mas ainda não ter Aids. Ao desenvolver a Aids, o HIV começa um processo de destruição dos glóbulos brancos do organismo da pessoa doente. Como esses glóbulos brancos fazem parte do sistema imunológico ( de defesa ) dos seres humanos, sem eles, o doente fica desprotegido e várias doenças oportunistas podem aparecer e complicar a saúde da pessoa. A pessoa portadora do vírus HIV, mesmo não tendo desenvolvido a doença, pode transmiti-la.

Formas de Contágio

A Aids é transmitida de diversas formas. Como o vírus está presente no esperma, secreções vaginais, leite materno e no sangue, todas as formas de contato com estas substâncias podem gerar um contágio. As principais formas detectadas até hoje são : transfusão de sangue, relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de seringas ou objetos cortantes que possuam resíduos de sangue. A Aids também pode ser transmitida da mão para o filho durante a gestação ou amamentação.

Principais Sintomas da Aids

Como já dissemos, um portador do vírus da Aids pode ficar até 10 anos sem desenvolver a doença e apresentar seus principais sintomas. Isso acontece, pois o HIV fica "adormecido" e controlado pelo sistema imunológico do indivíduo. Quando o sistema imunológico começa ser atacado pelo vírus de forma mais intensa, começam a surgir os primeiros sintomas. Os principais são: febre alta, diarréia constante, crescimento dos gânglios linfáticos, perda de peso e erupções na pele. Quando a resistência começa a cair ainda mais, várias doenças oportunistas começam a aparecer: pneumonia, alguns tipos de câncer, problemas neurológicos, perda de memória, dificuldades de coordenação motora, sarcoma de Kaposi (tipo de câncer que causa lesões na pele, intestino e estômago). Caso não tratadas de forma rápida e correta, estas doenças podem levar o soropositivo a morte rapidamente.

Formas de Prevenção

A prevenção é feita evitando-se todas as formas de contágio citadas acima. Com relação a transmissão via contato sexual, a maneira mais indicada é a utilização correta de preservativos durante as relações sexuais. Atualmente, existem dois tipos de preservativos, também conhecidos como camisinhas : a masculina e a feminina. Outra maneira é a utilização de agulhas e seringas descartáveis em todos os procedimentos médicos. Instrumentos cortantes, que entram em contato com o sangue, devem ser esterilizados de forma correta antes do seu uso. Nas transfusões de sangue, deve haver um rigoroso sistema de testes para detectar a presença do HIV, para que este não passe de uma pessoa contaminada para uma saudável.

Tratamento

Infelizmente a medicina ainda não encontrou a cura para a Aids. O que temos hoje são medicamentos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença. Estes medicamentos melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobrevida. O medicamento mais utilizado atualmente é o AZT ( zidovudina ) que é um bloqueador de transcriptase reversa. A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da Aids ainda em sua fase inicial. Outros medicamentos usados no tratamento da Aids são : DDI ( didanosina ), DDC ( zalcitabina ), 3TC ( lamividina ) e D4T ( estavudina ). Embora eficientes no controle do vírus, estes medicamentos provocam efeitos colaterais significativos nos rins, fígado e sistema imunológico dos pacientes.

Cientistas do mundo todo estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra a Aids. Porém, existe uma grande dificuldade, pois o HIV possui uma capacidade de mutação muito grande, dificultando o trabalho dos cientistas no desenvolvimento de vacinas.


http://www.suapesquisa.com/aids/

2.1 - MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS

2.1.1 - Anticoncepcional Hormonal Oral Combinado

Sua composição química contém o Estrogênio Etinilestradiol e os Progestogênios Levonorgestrel, Noretindrona, Acetato de Ciproterana, Desogestrel e Gestadeno que são combinadas de forma diferente de acordo com o seu poder de ação; porém, sempre tentando mimetizar a esteroidogênese ovariana. Existem três formas de combinação do Estrogênio com o Progestogênio sendo classificadas em monofásica, bifásica e trifásica de acordo com a concentração dos hormônios em questão. As pílulas monofásicas apresentam a mesma dosagem em todas as pílulas, enquanto que a trifásica e a bifásica apresentam variações na dosagem .(Febrasgo,2000)

As pílulas são utilizadas durante o ciclo menstrual da mulher, sendo que, no primeiro mês, devem ser iniciadas no primeiro dia do sangramento menstrual até completar 21 dias. Nos ciclos seguintes, após sete dias de pausa, as pílulas devem ser reiniciadas no 8º dia. Têm por função inibir a ovulação através do bloqueio da liberação de gonadotrofinas pela Hipófise. Também modificam o muco cervical tornando-o hostil à espermomigração, alteram o endométrio, modificam a contratilidade das tubas interferindo no transporte ovular e alteram a resposta ovariana às gonadotrofinas.(Febrasgo,2000)

Consiste na utilização por via oral de Estrogênio associado ao Progestogênio, com a finalidade de impedir a concepção. É um método muito empregado(um dos mais comuns).(Febrasgo,2000)

É um método que apresenta eficácia prática de 95% , é praticamente destituído de reações adversas de relevância e permite à mulher desfrutar de toda a sua sexualidade. Não previne contra DSTs.(Febrasgo,2000)

É praticamente destituído de reações adversas de relevância. É contra-indicado às mulheres que apresentam fatores de risco como hábito de fumar, obesidade, hipertensão, hiperlipidemia e diabete melito, evitando assim o risco de tromboembolismo, acidente vascular cerebral(AVC) e doença coronariana isquêmica.(Febrasgo,2000)


2.1.2 - Anticoncepcional Hormonal Injetável Mensal

No Brasil, dispomos de duas associações:(Febrasgo,2000)

a) Acetato de Dihidroxiprogesterona e Enantato Estradiol;

b) Enantato de Noretisterona e Valerato de Estradiol, sendo os Estrogênios de origem natural e ação curta determinando, com a queda de seus níveis, o aparecimento do fluxo sangüíneo.

Consiste na utilização por via intramuscular de Estrogênio associado ao Progestogênio, visando anular a concepção. Esses anticonceptivos vêm sendo utilizados por uma população feminina cada vez maior. É aplicado por via intramuscular, sendo que em posologias diferentes: entre o 7º e o 10º dia do ciclo iniciado entre o 1º e o 5º dia, com aplicações ulteriores a cada trinta dias. Não se deve massagear, nem colocar bolsa de água quente no local da aplicação, pois reduz a eficácia. Sua ação anticonceptiva reside, fundamentalmente, no efeito do progestogênio sobre o eixo neuroendócrino inibindo a ovulação, pelo bloqueio do pico do Hormônio Luteinizante(LH), que permanece em seus níveis basais. São observadas, também, atividades sobre o muco cervical, o endométrio e a peristalse tubária, ampliando assim seu potencial anticonceptivo.(Febrasgo,2000)

É um método que oferece quase 100% de eficácia na inibição da ovulação e do risco de gravidez. Não previne contra DSTs.(Febrasgo,2000)

A utilização deste método requer imprescindivelmente uma orientação profissional e o seu uso correto não oferece riscos à saúde da mulher. Apresenta como efeitos colaterais alterações na periodicidade do sangramento, aumento de peso e a mastalgia. As principais contra-indicações dos injetáveis mensais são: lactação, suspeita de gravidez, câncer genital e mamário, hepatopatia grave, enxaqueca grave recidivante, sangramento genital não diagnosticado e patologias estrogênio-dependentes, tais como a endometriose e o mioma uterino.(Febrasgo,2000)


2.1.3- Anticoncepcional Hormonal Injetável Trimestral

Seu componente químico é o Acetato de Medroxiprogesterona de depósito(AMP-D) que é um derivado da 17 alfa-hidroxiprogesterona.(Febrasgo,2000)

Consiste na utilização por via intramuscular profunda de componente progestogênico isolado com o intuito de inviabilizar a concepção. É um método pouco utilizado. É utilizado por aplicação intramuscular, preferentemente, na região glútea. A primeira dose deve ser ministrada até o 7° dia do ciclo menstrual. Não massagear ou colocar bolsa de água quente no local, pois reduz a eficácia. Seu mecanismo de ação atua diretamente sobre a ovulação, já que o AMP-D é um potente anovulatório por atuar suprimindo o pico de Hormônio Luteinizante(LH). Também atua sobre o muco cervical tornando-o espesso, dificultando a ascensão dos espermatozóides; e sobre o endométrio, tornando-o hipotrófico pela redução da vascularização. É importante ressaltar sua proteção contra o câncer de endométrio e sua interferência no metabolismo ósseo, ocasionando uma redução da densidade óssea.(Febrasgo,2000)

É um método bastante eficaz com taxas de falhas muito baixas: 0,3 gravidezes por 100 mulheres/ano. Não previne contra DSTs.(Febrasgo,2000)

Apresenta como efeitos colaterais a irregularidade menstrual, amenorréia, pequeno aumento de peso, cefaléia, alterações do humor, demora no retorno da fertilidade desconforto mamário, diminuição da libido, depressão e nervosismo sendo os mesmos pouco comuns. Pode ser indicado à todas as mulheres acima de 16 anos, após uma avaliação clínica; porém é contra-indicado nas situações de gravidez, sangramento vaginal sem diagnóstico etiológico e presença de doença trofoblástica.(Febrasgo,2000)


2.1.4- Anticoncepcional de Emergência

É indicada a utilização do anticonceptivo hormonal oral combinado monofásico cujos produtos ativos são o Etinilestradiol e o Levonorgestrel.(Febrasgo,2000)

É uma metodologia apropriada para situações especiais de assistência à anticoncepção. Consiste na aplicação por via oral de anticoncepcionais hormonais orais combinados em doses elevadas, processo este conhecido por “Regime de Yuzpe”. Este processo envolve uma ou mais fases do processo reprodutivo, interferindo na ovulação, na espermomigração, no transporte e nutrição do ovo, na fertilização, na função lútea e na implantação. Sua divulgação deve ser ampla e seu acesso garantido, porém deve ser procedimento de exceção, sendo indicado em casos de relação sexual não planejada e desprotegida(comuns em adolescentes), uso inadequado de métodos anticoncepcionais, falha anticonceptiva presumida e vidência sexual(estupro). Esse tipo de anticoncepcional deve ser ministrado até 72 horas após o coito desprotegido.(Febrasgo,2000)

Sua eficácia é tanto maior quanto mais precoce for o uso do esquema e gira em torno de 75% sobre o risco calculado.(Febrasgo,2000)

Apresenta como efeitos colaterais as náuseas e os vômitos, fazendo-se necessária a orientação quanto à possibilidade de uso de dose adicional em caso de vômitos com a eliminação dos comprimidos ingeridos.(Febrasgo,2000)


2.1.5-Método Rítmico ou “Tabelinha”

Deve saber o período mais provável da ovulação da mulher e, com esse conhecimento, o casal faz a abstinência sexual. Mas para utilizá-lo, a mulher deve ter um ciclo menstrual regulável(para calcular, diminui-se 18 do ciclo mais curto ou soma 11 do ciclo mais longo).

Eficácia considerada baixa. Os índices de falha no primeiro ano de uso é de até 20 mulheres/ano. Entre usuárias perfeitamente adaptadas ao método cai para 1 a 9 mulheres/ano. Essa eficácia é a mesma dos outros métodos que ajudam na abstinência sexual(Método da Temperatura Basal, Método do Muco Cervical e Método Sintotérmico). Não protege contra DSTs.(Febrasgo,2000)


2.1.6-Método da Temperatura Basal

Consiste no aumento de cerca de 1ºC (no período após ovulação) devido à ação de progesterona no Centro Regulador da Temperatura no Hipotálamo. Então, para não engravidar, a mulher deve evitar relações desde o primeiro dia da menstruação até que a temperatura basal se eleve por no mínimo 3 dias consecutivos.(Febrasgo,2000)


2.1.7-Método do Muco Cervical

Baseia-se na ocorrência de modificações cíclicas no muco cervical, através das quais as mulheres podem observar se estão no período fértil. O procedimento deve-se à percepção da liquefação do muco no período fértil da mulher e observar o aumento progressivo do muco que atinge o pico durante a ovulação, passando a regredir a partir dela por ação da Progesterona.(Febrasgo,2000)


2.1.8-Método Sintotérmico

Consiste na utilização de indicadores múltiplos, aumentando a capacidade de identificar o início e o final do período de fertilidade.(Febrasgo,2000)


2.1.9 - Coito Interrompido

Consiste na capacidade do homem em pressentir a iminência da ejaculação e, neste momento, retirar o pênis da vagina, evitando assim a deposição do esperma. Não há muita vantagem neste método e suas desvantagens são: não oferece proteção contra DST/AIDS, geralmente há a insatisfação sexual de um ou de ambos os parceiros e o líquido pré-ejaculatório pode conter espermatozóides vivos, o que aumenta o índice de falha.(Febrasgo,2000)

Sua eficácia é de difícil avaliação, acreditando-se que o índice de falha seja de 25 gravidezes por 100 mulheres/ano. Não protege contra DSTs.(Febrasgo,2000)


2.1.10 - Sexo sem penetração vaginal

Consiste na busca do prazer sem o risco de concepção, através de alternativas como sexo oral e masturbação a dois.(Febrasgo,2000)


2.1.11- Métodos de Barreira

- condom masculino

Consiste basicamente de um material que envolve o pênis(o látex). Seu uso se difundiu rapidamente como método anticoncepcional em todo o mundo. A indicação é dada quando há redução da freqüência coital em casais maduros, durante a lactação, em associação com qualquer método contraceptivo com o intuito de melhorar a eficácia. A colocação deve ser feita com pênis ereto antes da penetração, sendo que o ar da bolsa na extremidade deve ser retirado para que destine à coleta do sêmen ejaculado. Proceder a retirada do pênis logo após a ejaculação, pressionando as bordas do condom contra o mesmo. Deve ser usado uma única vez e descartado. Suas vantagens são : oferece proteção contra gravidez indesejada(além de DST/AIDS), é de fácil acesso e de disponibilidade econômica baixa e não depende de controle médico.(Febrasgo,2000)

Sua eficácia depende da utilização correta, da qualidade do produto e de seu armazenamento, além da motivação do casal em usa-la em cada intercurso. Com o uso correto, as falhas deste método variam de 3% a 12%.Protege contra DSTs.(Febrasgo,2000)

Sua contra indicação ocorre na dificuldade na manutenção da ereção e processos alérgicos ao látex o qual é um efeito colateral do método em que, no geral, tem pouco efeito colateral.(Febrasgo,2000)

-Condom Feminino

Geralmente é feito de poliuretano.

Consiste em um tipo de contraceptivo de barreira vaginal que possui as mesmas vantagens do condom masculino. Devido à sua maior área genital tanto feminina quanto masculina recobertas, oferece proteção mais efetiva contra a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. É ainda mais resistente e durável do que o preservativo masculino, com a vantagem de poder ser inserido fora do intercurso sexual, ficando seu uso sob controle feminino.(Febrasgo,2000)

Além de ser mais resistente e durável do que o preservativo masculino, oferece proteção mais efetiva contra a transmissão de DSTs.(Febrasgo,2000)

-Diafragma

É um pequeno dispositivo circular de borracha(látex) com borda firme flexível( que, ao ser colocado na vagina, forma uma barreira física no colo do útero).(Febrasgo,2000)

Seu modo de usar, tamanho e o tipo ideal são definidos durante o exame ginecológico que determina a posição do útero e do colo, a ocorrência de distopias vaginais e outras possíveis patologias, além de medir a distância da púbis à parede posterior da vagina. A sua inserção e remoção requerem um treinamento específico. Recomenda-se o uso de espermaticida com o Diafragma, que deve ser colocado nas bordas e no lado côncavo. Inserido o Diafragma, a mulher deve aprender a verificar se ficou corretamente colocado, sentindo o colo através da cúpula do mesmo com o dedo indicador. O Diafragma deve ser inserido de preferência um pouco antes da relação sexual, porém não mais que 6 horas. A remoção deve ser feita após 6 a 8 horas da relação sexual. Observando e seguindo os seus cuidados, o Diafragma pode ser utilizado até 2 anos, devendo ser substituído após este período. Deve-se aplicar espermaticida após 6 horas de uso do Diafragma ou depois de relações subseqüentes.(Febrasgo,2000)

Os índices de falha variam de 2 a 4 gestações por 100 mulheres/ano durante o primeiro uso. Este resultado melhora entre mulheres de 35 anos e menos de 4 relações sexuais por semana.(Febrasgo,2000)

A contra indicação consiste nas mulheres que possuem prolapso uterino, cistocele ou retocele pronunciadas e retroversão ou anteflexão fixa ou acentuadas. Não sendo também recomendado na presença de septos, fístula, cistos vaginais, no pós-parto até a 6ª semana, na alergia ao látex ou espermaticida e na incapacidade de aprendizagem do uso correto. Os efeitos colaterais são devido a um risco maior de desenvolver infecções geniturinárias. Embora rara, a Síndrome de Choque Tóxico é uma possível complicação entre usuárias do Diafragma, tampões vaginais e esponjas contraceptivos, estando o risco associado ao uso prolongado principalmente acima de 24-36 horas, sendo que a síndrome é causada por algumas cepas de Staphylococus Aureus.(Febrasgo,2000)


2.1.12-Esponja

É feita de poliuretano associado com espermaticida Nonoxinol-9, tem formato côncavo para melhor se adaptar ao colo uterino. Possui uma alça para facilitar a remoção.(Febrasgo,2000)

Deve-se umedecer antes da sua introdução para ativar o espermaticida. Tem uma alça que para facilitar a remoção, que deve ser feita de 6 a 8 horas após a última relação sexual. Pode ser colocado previamente ao intercurso sexual e é descartável.(Febrasgo,2000)

Sua eficácia é pior que a do Diafragma, já que as taxas de gravidez variam de 9 a 27 por 100 mulheres/ano.(Febrasgo,2000)

As contra-indicações, efeitos colaterais e complicações são as mesmas do Diafragma.(Febrasgo,2000)


2.1.13 - Espermaticida

São substâncias que têm sido usadas como Nonoxinol-9, Octocinol e o Menfegol em várias apresentações:cremes, geléias, supositório, tablete e espuma.(Febrasgo,2000)

Essas substâncias, quando colocadas no fundo da vagina, têm ação por inativação dos espermatozóides, devido à lesão de sua membrana celular.(Febrasgo,2000)

Sua eficácia é baixa, considerando-se o índice de falha entre 2 a 29 gravidezes por 100 mulheres/ano, o que não oferece uma proteção segura caso usado isoladamente.(Febrasgo,2000)

É possível a ocorrência de reações alérgicas.(Febrasgo,2000)


2.1.14-Implantes

Os Implantes Contraceptivos são constituídos de silicone polimerizado com um hormônio no seu interior, que é liberado continuamente para a corrente sangüínea, propiciando o efeito contraceptivo. O mais popular de todos contém o progestogênio Levonorgestrel e a Elcometria. Não contém Estrogênio.(Febrasgo,2000)

Devem ser inseridos somente por médicos devidamente treinados, pois a inserção é feita no subcutâneo da face interna do braço esquerdo das mulheres destras e vice-versa, a cerca de quatro dedos transversos acima da prega do cotovelo. Ela deve ser feita entre o primeiro e o sétimo dia do ciclo, para garantir a eficácia contraceptiva desde o primeiro mês. A remoção dos implantes é um pouco mais complicada e demanda treinamento adequado para ser feita de modo correto. Seu mecanismo de ação consiste na liberação de Levonorgestrel continuamente através das cápsulas. Inicialmente, as 6 cápsulas liberam 84 microgramas por dia do hormônio, declinando para cerca de 50 microgramas (diários) após 9 meses de uso, 35 microgramas por dia após 18 meses e se mantém a 30 microgramas por dia após 24 meses até completar o seu período total, que é de 5 anos. A anticoncepção é conseguida graças à associação de anovulação com o efeito progestogênico inibindo a produção de muco cervical e alterando o endométrio. Suas vantagens são:menos anemia, abolição das cólicas menstruais e menstruação escassa(benefícios não conceptivos), reversibilidade e contracepção eficaz por tempo prolongado, além de ser independente da atividade sexual.(Febrasgo,2000)

Alteração do ciclo menstrual, ganho de peso, sensibilidade mamária, diminuição da densidade óssea e inflamação ou infecção no local do implante(efeitos colaterais).(Febrasgo,2000)


2.1.15-Dispositivo Intra-Uterino(DIU)

Há 3 tipos de DIU:TCu380A(maior durabilidade, liberado para uso durante 10 anos) , DIU liberador de progesterona(65mg/dia e com durabilidade de apenas 1 ano, sendo o único DIU que reduz a perda sangüínea menstrual) e os DIUs de cobre de segunda geração.(Febrasgo,2000)

De acordo com o Relatório Técnico da Organização Mundial de Saúde, o DIU exerce seu efeito antifertilizante de forma variada e pode interferir no processo reprodutivo antes mesmo do ovo atingir a cavidade uterina. Atua sobre os óvulos e os espermatozóides, estimulando uma reação inflamatória pronunciada no útero ou por meio de alterações bioquímicas, que interferem no transporte dos espermatozóides no aparelho genital. A inserção pode ser conduzida em qualquer período do ciclo menstrual, preferivelmente durante a menstruação. Facilitada pelo amolecimento cervical, o sangramento é mais tolerável e a possibilidade de gravidez é muito menor. E a duração do uso, o tipo do DIU e o tempo de inserção não influenciam o retorno à fertilidade. Quem pode usar o DIU sem restrições são as mulheres que têm mais de 4 semanas pós-parto sem infecção, após aborto de primeiro trimestre sem infecção, idade acima de 35 anos, hipertensão arterial, diabetes melito, doença tromboembólica ou antecedente de gravidez ectópica e DIP com gravidez posterior.(Febrasgo,2000)

O TCu380A tem índice de falha menor que 1 por 100 mulheres/ano.O DIU liberador de progesterona tem eficácia de 95 por 100 mulheres/ano. Os DIUs de cobre de segunda geração possuem taxas de gravidez oscilando entre 0,5-0,7 por 100 mulheres/ano, sendo mais baixas que as taxas obtidas com os anticoncepcionais hormonais combinados orais e comparáveis aos implantes e injetáveis.(Febrasgo,2000)

O uso está contra-indicado às mulheres que apresentam gravidez confirmada ou suspeita, infecção pós-parto ou pós-aborto, DIP atual ou nos últimos 3 meses, sangramento vaginal sem diagnóstico etiológico e câncer cérvico-uterino, do endométrio ou do ovário.(Febrasgo,2000)

Alguns riscos, menores que os benefícios, em mulheres que apresentam idade menor que 20 anos, nuliparidade, anemia ferropriva ou história de DIP sem gravidez anterior. Os riscos apresentados que superam os benefícios ocorrem em mulheres que possuem sangramento menstrual aumentado, pós-parto entre 3 e 28 dias, riscos de DST, risco de contrair HIY ou doença trofoblástica benigna.(Febrasgo,2000)


2.1.16-Ligadura Tubária

Constitui método permanente de contracepção, operacionalizado através da obstrução do lúmen tubário, impedindo assim o transporte e a união dos gametas.Independente da técnica a ser utilizada, recomenda-se o terço proximal da tuba(região ístmica)como o local ideal para ligadura. A demanda da reversibilidade da Ligadura Tubária estará inversamente relacionada ao bom aconselhamento pré-operatório. Embora a garantia da reversibilidade nunca deva ser oferecida à paciente, cada serviço deve ter uma referência, para o encaminhamento das pacientes que desejam reverter a Ligadura Tubária,nas mesmas condições que foi realizada a esterilização.(Febrasgo,2000)

Embora a sua eficácia teórica seja de 100%, na prática é observada em média falha de 0,3 gestações para cada 100 mulheres/ano.(Febrasgo,2000)


2.1.17-Vasectomia

Constitui método permanente de contracepção, operacionalizado através da secção e/ou oclusão do canal deferente, sendo um método seguro e de fácil execução. Após a decisão da realização da Vasectomia, deverá ser solicitado Espermograma de Controle, bem como aguardar o prazo de 2 meses entre a decisão e a realização do procedimento. Neste período, deverá ser fornecido um método contraceptivo seguro e o homem ou o casal deverá ser trabalhado com equipe multidisciplinar para avaliar a segurança da decisão.(Febrasgo,2000)

Uma vez estabelecida a azoospermia, a Vasectomia oferece uma grande segurança contraceptiva, com falha de apenas 0,1 a 0,15 por 100 mulheres/ano. (Febrasgo,2000)


2.1.18-Método de Amamentação da Lactação(LAM)

Baseia-se em três critérios: amamentação exclusiva, amenorréia e período até 6 meses após parto.(Febrasgo,2000)

Quando usado corretamente, o LAM tem eficácia de 98% para prevenir gravidezes, nos 6 primeiros meses.Entretanto, se algum dos três critérios do LAM não for cumprido, este perderá a sua eficácia. Assim, as usuárias do LAM devem estar bem orientadas quanto à necessidade do uso de outro método anticoncepcional caso planejem deixar de amamentar o filho, se este se aproxima dos 6 meses de idade ou se ela voltou a menstruar.(Febrasgo,2000)


http://estudmed.com.sapo.pt/trabalhos/anticoncepcionais_adolescencia_2.htm